Pesquisa da Delloite afirma que, para a Geração Y, ter acesso a programas de mentoria é um dos fatores mais importantes para escolher uma empresa pois eles vêem as empresas como responsáveis pelo desenvolvimento dos profissionais da Indústria 4.0 e associam oportunidades de treinamento e desenvolvimento à retenção.
Paralelamente, percebe-se que, num momento em que falamos de hard, soft e digital skills, essa mesma geração se destaca no digital e atende ao soft mas peca no hard por falta de profundidade.
E não é só a Geração Y, comumente mais adaptada ao uso de tecnologia, que “sofre” com a síndrome da superficialidade causada pelo excesso de informação, pela falta de priorização e pela necessidade de estar conectado 100% do tempo. Assim é para todos os que já ouviram o mantra APRENDER – DESAPRENDER – REAPRENDER. Como também para quem está vivendo e trabalhando em um mundo 24 X 7, onde empresas virtuais rapidamente ultrapassam o valor de empresas tradicionais em pouco tempo. Onde somos atropelados por toneladas de informações e precisamos nos manter sempre atualizados para que não sejamos substituídos por robôs.
Ahhh, os robôs… Será que eles vão roubar os nossos postos de trabalho? Sim, se forem atividades repetitivas e que tenham soluções conhecidas e mapeadas – eu responderia rapidamente. Não, se seu trabalho demandar de você a solução de problemas diferentes a cada dia, se exigir inovações em processos ou mesmo a criação de novos projetos. Mas para isso precisamos estar atualizados! E não temos a capacidade de processamento dos robôs.
É medo que se fala? Não! É colaboração.
O segredo está na base de uma sociedade: o compartilhamento de recursos. Cada ser humano traz na bagagem conhecimentos e habilidades que podem ser compartilhados, desde que tenha a atitude correta e o estímulo adequado. Se cada um que tem conhecimento de um tema, a resposta de uma pergunta ou a solução de um problema estiver disposto a compartilhar com quem precisa desta informação, o grupo tende a ganhar.
Imagina se, além disso, a resposta vier de alguém que possa lhe oferecer um outro ponto de vista, uma nova perspectiva para a questão?
De onde estamos, não vemos o todo. Vemos o que está ao nosso alcance. Acredite: o olhar do outro sempre poderá complementar o seu.
Estas são as bases da proposta de micromentoria. É um processo simples, que gera desenvolvimento e enriquece a tomada de decisão. Que tal começar agora?