“Para ser insubstituível, deve-se sempre ser diferente.”
Esta frase, de COCO CHANEL, me remete ao conceito de pluralidade.
Pluralidade é sobre encontrar semelhanças e diferenças. É sobre aceitar que as nossas características únicas nos tornam diferentes dos outros, especialmente quando combinadas. E, por isso, somos todos únicos e insubstituíveis. Então estou afirmando que ninguém mais é capaz de fazer O QUE eu faço ou pensar O QUE eu penso? Não. Estou complementando Chanel ao dizer que ninguém faz ou pensa COMO eu. Porque o meu jeito de fazer e pensar é só meu.
Podemos ter afinidades, conhecimentos ou ideias em comum com muitas pessoas. E isso nos aproxima, nos assemelha. O que temos em comum nos ajuda a convergir, transformando ideias em projetos e projetos em realizações. Também nos aproxima e torna viável a conversa amigável, o compartilhamento de prazeres como um vinho, um filme ou uma refeição.
Recentemente, fizemos uma sessão de fotos dos sócios consultores e foi bacana perceber o quanto nossas singularidades nos unificam e convergem na direção de um objetivo comum: a realização do projeto FourAll. Pesquisas mostram que pessoas que pensam “igual” tendem a ter maior produtividade no trabalho, pois seguem os mesmos códigos e isso facilita a comunicação e agiliza a tomada de decisão. Nossas semelhanças nos ajudam a caminhar em paralelo, sempre com foco no mesmo horizonte.
Alguém poderia até pensar que não existe diversidade entre nós. Sim, somos parecidos, semelhantes, mas não somos iguais.
É inegável que temos muitas diferenças e que lidar com elas gera um esforço – o que nos conduz à excelência. Nossa forma de pensar é especialmente influenciada por nossas origens e, como as bagagens são diferentes, também diferem a nossa conduta e as perspectivas sob as quais vislumbramos os nossos projetos. Podemos não gostar dos mesmos filmes, mas aproveitamos as cenas que nos trazem inspiração para novos projetos em comum. Não temos o mesmo paladar para vinhos, mas brindamos ao nosso sucesso oportunamente.
Felizmente, trabalhamos isso como oportunidade e assim enriquecemos nossas trocas, gerando mais inovação. E este é o ponto central de outras pesquisas que avançam no sentido de afirmar que equipes mais diversas geram mais inovação, pois as diferenças geram questionamentos sobre os tais “códigos” e o que poderia ser uma tomada de decisão impulsionada pela certeza de que os “códigos” estão corretos leva a uma decisão mais criteriosa que abarca diferentes possibilidades.
Pluralidade é sobre encontrar afinidades e diferenças.
O que nos assemelha aos outros, o que nos afiniza, o que nos aproxima, o que nos combina, mas também o que nos faz questionar, o que nos faz repensar e nos faz ver diferentes perspectivas e infinitas possibilidades.
E assim crescemos, juntos e misturados.