A efetividade de mudanças nas organizações passa pelo uso de ferramentas adequadas.
Toda organização ambiciona não somente sobreviver às crises e às dificuldades normais de um ambiente competitivo, mas também crescer, descobrir novos espaços, e criar condições de se desenvolver continuamente, de forma sustentável.
O ambiente dos negócios tem vivenciado inúmeras e constantes mudanças, provocadas por fatores que vão desde o surgimento de novas e surpreendentes tecnologias, diminuições dos ciclos de vida dos produtos, a ascensão da voz e do poder dos clientes, até os tão comentados efeitos da globalização, dentre outros (VASCONCELOS, CYRINO, CARVALHO, OLIVEIRA, 2017).
Neste sentido, é natural haver a necessidade de intervenções e ajustes internos para fazer frente às intempéries e também para galgar novos e superiores patamares. No contexto atual, os processos de mudança das organizações deixaram de ser pontuais, para se constituírem numa dinâmica normal e constante, dentro dos ambientes corporativos.
Aqui surge o conceito de Resiliência Organizacional, que é definido por Fiksel (2006) como “a capacidade de uma empresa sobreviver, se adaptar e crescer em face de uma ruptura”.
Neste sentido, ter espaço nas empresas que privilegiem o diálogo, a escuta ativa, uma fala plural, sem prejulgamentos e aberto ao novo é fundamental
Algumas metodologias têm surgido para ajudar as empresas nestes processos de mudança, como é o caso da metodologia LEGO® SERIOUS PLAY®.
A metodologia LEGO® SERIOUS PLAY® é uma poderosa ferramenta de trabalho em grupo amplamente testada, capaz de fazer emergir uma série de novas ideias. Ela foi desenvolvida pelo grupo LEGO®, e aplicada com muito sucesso em grandes empresas ao redor de todo mundo, se constituindo num processo inovador, profundo e provocador, projetado especialmente para melhorar o desempenho dos negócios.
Este método, cujas aplicabilidades são inúmeras, e podem se ajustar às demandas e aos contextos de cada empresa, promove a ampla participação de todos, se constituindo num grande diferencial, por sua capacidade de engajamento e comprometimento da equipe com os objetivos traçados.
Referências
FIKSEL, J. Sustainability and resilience: toward a systems approach. Sustainability: Science, Practce, & Policy, v. 2, n. 2, p. 14-21, 2006.
VASCONCELOS, I. F. F. G., CYRINO, A. B., CARVALHO, L. A., OLIVEIRA, L. M.. Organizações pós-burocráticas e resiliência organizacional: a institucionalização de formas de comunicação mais substantivas nas relações de trabalho. Cadernos EBAPE.BR, [s. l.], n. spe, p. 377, 2017. Disponível em: https://search.ebscohost.com.sbproxy.fgv.br/login.aspx?direct=true&db=edssci&AN=edssci.S1679.39512017000700377&lang=pt-br&site=eds-live. Acesso em: 12 jan. 2019